Olá, pessoal.
Soube hoje do falecimento do
professor Bruno e imagino que vocês estão de luto, assim como a Universidade.
Ele foi nosso professor o semestre passado e acredito que ainda esteja na
memória de todos a sua paixão pela literatura e pelo ensino. Espero que Deus
possa confortar a todos que sentem essa perda e em especial a sua família.
Hoje eu tive a última prova,
Literatura Infantojuvenil. Foi uma prova que exigiu uma reflexão por parte de
nós alunos. É natural se sentir inseguro quanto à avaliação, e eu me senti assim ao
fazer essa prova. Ainda que eu acompanhe a maioria das aulas e tire dúvidas sempre
fico com aquela sensação de: por que eu não escrevi mais? Por que não me
lembrei disso ou daquilo na hora? Ah! Minha resposta está incompleta, será que a
professora vai considerar? Acredito que essas indagações permeiam a mente de todos
os estudantes ao fazer uma prova.
Foram cinco questões, uma de
verdadeiro ou falso com dez afirmações para assinalar e quatro para refletir e
discorrer sobre o assunto. Não foi surpresa o estilo da prova, mas me chamou
atenção à maneira como foi preparada. Na primeira questão, a das afirmações,
tratou-se de capturar o essencial do aprendizado. O que me deixou em dúvidas, pois
sempre penso: É isso, mas não é só, então é verdadeiro ou falso? Também em
outras eu pensava: isso é falso ou isso é verdadeiro, pois não dá para ser
diferente. Espero que eu tenha me saído bem.
As demais questões, as de
refletir e discorrer, ofereciam enxertos de textos que lemos. A última trouxe um
conto na íntegra chamado: O veado florido do lisboeta, ou “alfacinha”, Antônio
Torrado (1939). Conheci a obra desse autor por meio das aulas a respeito do
texto dramático, encenado no teatro. De seus títulos, estudamos: A Raposa e o
Corvo, O Trono do Rei Escamiro, Os 4 pés do Trono e o prefácio do livro: Teatro
às três pancadas.
Aprendi que o texto dramático é
diferente do teatro, pois o primeiro é complemento do segundo. O teatro é
composto ainda por outros elementos, sendo o texto dramático apenas um deles. Um texto dramático tem
didascália. Eu também não imaginava o que seria isso, mas aprendi que
didascália refere-se às indicações do espaço, da luz, do cenário na
representação teatral. Sobre esse tema a pergunta da prova era: “Dê conta, de
forma breve, das principais tendências temáticas e formais do texto dramático
para crianças publicado em Portugal nos últimos anos, refletindo sobre as
razões que ajudam a explicar as dificuldades e os desafios que a sua abordagem
em contexto de sala de aula colocam.” Quando eu li isso, pensei: - Meu Deus! E,
em seguida, ouvi a professora dizer, faltam 20 minutos. Eu me desesperei, as
minhas respostas estavam ainda todas no rascunho e faltava ainda ler o texto do
“alfacinha” e também escrever.
A prova foi trabalhosa, mas muito
interessante. Gostei muito do texto escolhido pela professora. Embora eu não escrevesse
o quanto gostaria – estava tão nervoso – acredito que fiz o meu melhor. Creio que
até o final da semana saberemos as notas. Também entregamos o trabalho e com
isso fechamos a disciplina.
A nossa nota, nessa matéria, é dividida em 25% para
cada instrumento avaliativo. Temos a recensão crítica, o trabalho oral e
escrito e a prova, compondo assim 100% da nota. Eu gostei dessa maneira de
avaliação, pois não se concentra somente em um tipo avaliativo, mas temos diversos
meios de alcançar à média. Ganha o professor, pois consegue avaliar de uma
maneira mais completa e ganha o aluno pois consegue ficar menos tenso sabendo
que 75% de sua nota já foi composta antes da prova.
Acredito ter mencionado em
postagens anteriores que o meu estudo orientado é com a professora de Infantojuvenil
e estou trabalhando com educação literária. Entreguei na semana passada a
reflexão de dois textos e me faltam mais três. Nos comentários de minhas
reflexões, a professora deixou um recado para que eu a lembrasse de me
emprestar um livro para complementar minha leitura. Hoje, na hora da prova, ela
me entregou o livro, e adivinhem? É um livro brasileiro. Leitura e Mediação –
Reflexões sobre a Formação do professor, da professora Juliana Bertucci. O
livro contém reflexões de várias pessoas, entre elas há docentes da UFTM:
Professora Marinalva, Professora Fani, Professora Talita (Uberlândia),
Professor Carlos, Professora Deolina, Professora Jauranice e Professora Maria
Eunice. Eu achei isso o máximo!
A Universidade de Aveiro fará uma
ceia natalina e convidou os alunos estrangeiros que não voltarão para suas
casas. Sou voluntário na organização desse jantar e na sexta eu irei até lá
para ajudar, a partir das 14h. Estou feliz por ajudar nesse evento, e
participar do jantar. Percebo como são importantes ações como essas porque nos
sentimos um pouco sozinhos nessa época do ano.
Bom pessoal, por hoje é só.
Um feliz natal e um próspero ano
novo. Que 2017 seja um ano melhor para nós todos. Um grande abraço e até a
próxima.