Olá, pessoas.
Estou aqui para relatar a vocês
como foi a aventura da viagem a Belo Horizonte para solicitarmos o visto.
Algumas partes, agora, são engraçadas, mas quando você está vivendo é meio
desesperador. No fim, deu tudo certo e foi uma grande experiência.
Em uma reunião fizemos um
checklist – aquela lista de documentos que deveríamos apresentar no dia da
entrevista no consulado português. E isso nos deixou menos ansiosos, pois
tínhamos tudo pronto para a entrevista. Claro, não contamos com os imprevistos,
mas isso faz parte, né?
Partimos de Uberaba na noite
anterior para chegarmos a tempo para as entrevistas no consulado português –
agendadas para a parte da manhã. Chegamos a BH por volta das 6h, comemos um pão
de queijo e tomamos um café na rodoviária e fomos até o Ereminas - Escritório
de Representação do Ministério de Relações Exteriores para autenticar um
documento. Como abria às 9h30, achamos que daria tempo suficiente, estávamos
quase duas horas adiantados e não teríamos problemas. Foi o que pensamos.
Chegamos lá e tinha uma fila
gigantesca e conseguimos pegar uma senha somente para o atendimento à tarde.
Imagina só a nossa cara? Não ia dar tempo, pois as nossas entrevistas estavam marcadas
para a parte da manhã. Bem, sigam lendo...
Pegamos a senha, da tarde, no
Ereminas e decidimos ir ao consulado português para dar uma satisfação, com um
pouco de sorte daria para avisar que não tínhamos o documento exigido, porém os
demais estavam em ordem.
Chegamos ao consulado e novamente
uma fila gigantesca. Imaginamos muitas coisas, como, por exemplo, ter que
dormir em Belo Horizonte, pois não daria tempo. Vários outros pensamentos
pessimistas também surgiram.
Contrariando todas as nossas
expectativas e das pessoas que diziam que o pessoal do consulado era “bravo”
fomos atendidos com a maior gentileza, hospitalidade e profissionalismo.
Entenderam a nossa situação, fizemos a entrevista e saímos de lá com o dever de
voltar antes das 13h para entregar o documento faltante.
Foi uma correria, voltamos ao
Ereminas e fomos atendidos imediatamente, mais uma vez com uma delicadeza e
profissionalismo e partimos de volta ao consulado. Entregamos os documentos
exigidos e terminou a saga.
É lógico que não contei a vocês o
nosso desespero esperando o táxi, o trânsito de BH, as pessoas que conhecemos
nesse trajeto, amáveis e hospitaleiras que rechearam esse dia aventureiro com
bom humor e empatia.
Bom, foi assim. Depois de tudo
resolvido no consulado, fomos ao planetário que a UFMG tem ali perto, outro
lugar incrível. Ah, não pagamos, pois somos alunos de Instituição pública. Visitamos
também uma exposição da Gerdau, no Prédio Rosa, sobre as principais minas do
estado de Minas Gerais e suas riquezas. Fomos ainda ao Centro de Arte Popular da
Cemig, que expõe de 10 de junho a 14 de agosto a mostra Brasilidade, Cultura
Popular, Memória Nacional. Vou deixar os links aqui para que possam conhecer.
E foi isso, ao final da tarde
voltamos à rodoviária, jantamos e aguardamos o ônibus de volta à Uberaba.
Planetário — Espaço do
Conhecimento UFMG:
http://www.espacodoconhecimento.org.br/?page_id=58
No Prédio Rosa: http://www.mmgerdau.org.br/
Centro de Arte Popular - Cemig
inaugura a exposição Brasilidade – Cultura Popular – Memória Nacional: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/sala-de-imprensa/centro-de-arte-popular-cemig-inaugura-a-exposicao-brasilidade-cultura-popular-memoria-nacional