Olá, pessoal.
Esta é a última postagem que
escrevo daqui da residência universitária em Aveiro. Não sei escrever
detalhadamente como me sinto, é um misto de sensações. Pode parecer meio
piegas, mas é com lágrimas nos olhos que escrevo isso.
Aprendi muito durante a minha
estadia aqui em Portugal, visitei lugares antes conhecidos apenas nos livros,
nas leituras e pela fala dos meus professores.
Conheci pessoas incríveis, tive
contato com professores tão sábios e humildes que não cabe aqui sublinhar cada
gesto e cada momento que me tocaram, como aluno e como ser humano.
Das amizades que fiz restam-me as
lembranças dos dias vividos, das angústias de final de semestre sempre
compartida e das risadas nas madrugadas abafadas. Não consigo dizer nada mais,
apenas sentir um nó na garganta ao lembrar-me de cada um.
A Universidade de Aveiro foi uma
casa acolhedora em que cada aula, cada dia, pude aprender uma coisa nova e
enriquecer essa vida de menino que tem ainda muito por descobrir. Tive
professores excepcionais, mais duas delas me fizeram amar ainda mais essa
carreira que estou a aprender.
Para a minha mestre da Literatura
Infantil e Juvenil reservo as palavras mais doces e amáveis, da gratidão e do
sublime amor que apreço pelo seu profissionalismo, excelência, dedicação e
acima de tudo comprometimento e carinho. Pouco sei escrever para descrever a
minha gratidão por seus olhares atentos as minhas linhas de texto corrido, as
minhas recorrentes dúvidas fora de hora e a minha insistência em solicitar
ajuda em duas orientações seguidas, no que demandou trabalho extra e esforço
além do programa.
Para a minha mestre da Literatura
Institucionalizada o meu constante sorriso e a minha gratidão por aulas
saborosas, animadas, curiosas e ricas de conhecimento. Das vezes que pudemos
estar juntos compartilhando minutos, nada posso esquecer e agradecer sempre a
sinceridade, a amabilidade e o respeito que me tratou desde o início.
Esta postagem é mais para dizer a
vocês, colegas que me leem, que o intercambio acabou, mas os laços que aqui
criei jamais se romperão, pois foram feitos à medida, por fases, amadurecendo e
dando frutos.
Aprender, cultivar e cooperar. Pensando
assim, um gigantesco obrigado para cada um que me ajudou a enxergar o mundo
diferente, que eu possa também fazê-lo àqueles que chegarem a mim com a mesma
sede de construir.
Por hoje é só, um abraço.
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